23/01/2009

Honrar a sua memória


Até poder, espero poder honrar a sua memória e tentar mostrar, no mínimo metade do homem que ele é e foi.

Duma raríssima inteligência, erudição, sabedoria, cultura, capacidade de síntese, de analise, de riscar o acessório e discutir o essencial, de analisar as pessoas, os discursos, as entrelinhas, valeu-lhe um enorme numero de admiradores, mas também algumas fricções (Dumilde Rangel deve saber do que falo!) talvez por se se sentirem intimidados por uma pessoa da sua craveira intelectual.

Reis Esteves era um ser raro e constante estudioso que sabia o que dizia e mais que tudo, como dize-lo. Não tolerava a estupidez, a mediocridade exaltada, (não da mediania, mas da mediocridade), os arrogantes, os intelectualmente desonestos, os carreiristas e especialmente os chicos-espertos que pretendiam fazer dos outros parvos.

Quem o conhece, sabe do que falo. Foi um homem superlativo com uma humildade impressionante.

Sem comentários:

Enviar um comentário