21/12/2008

Sobreviver por quem não vive


Nunca nada será demais para o grande homem que ele foi, por isso, é pertinente que se esgote, em sua honra, para perpetuar, ainda mais as suas virtudes, todo o vocabulário dos louvores.

Foi um homem estimado e digno de toda consideração, atento ao trabalho apenas para servir isto porque teve um passado de honra.
Não há glórias para um homem, se ele não tem um passado de honra para justificá-las. O presente e o futuro de Benguela terão outras perspectivas, mas a estrutura está no passado e nesse passado está a vontade inflexível de Reis Esteves que decidia com firmeza e realizava com bravura. Estou certo que a minha voz jamais soará com tanto ardor quanto nesta homenagem póstuma que quero prestar a um homem valoroso, tão cheio de qualidades nobres, todas elas sintetizadas na modéstia e na reserva que lhe era habitual quando pesava e examinava os problemas coletivos.

A minha voz, neste momento, é também a voz de todas as pessoas que conheceram a vida pública de Reis Esteves e presenciaram a sua luta para o engrandecimento do país e para o bem-estar de todas as pessoas aí radicadas.

Ainda como funcionário público esteve com o povo, nas mesmas trincheiras, lutando pelas mesmas causas, com bravura, honestidade e firmeza.
Nos mandatos dos cargos para os quais foi eleito, ele foi um poderoso sustentáculo para o desenvolvimento, o seu trabalho foi sempre revestido de dinamismo e coragem, inteligência brilhante e culta, aprimorada na experiência da vida, que deixou cravada na história de Benguela.

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